Referências anatômicas ao giro basal da cóclea no assoalho da fossa craniana média para o implante coclear
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Date
2014Author
Bittencourt, Aline Gomes
Advisor
Brito Neto, Rubens Vuono de
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Tese de Doutorado
Institution
Universidade de São Paulo
Institution Unit
Faculdade de Medicina
Metadata
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Introdução: A técnica clássica para o implante coclear é realizada por meio de mastoidectomia seguida de timpanotomia posterior. O acesso pela fossa craniana média provou ser uma alternativa valiosa, embora seja usada para o implante coclear, ainda sem normatização. Objetivo: Descrever um novo acesso pela fossa craniana média que expõe o giro basal da cóclea para o implante coclear. Métodos: Estudo anatômico de ossos temporais. Foram dissecados 50 ossos temporais. A cocleostomia foi realizada mediante um acesso via fossa craniana média, na porção mais superficial do giro basal da cóclea, usando o plano meatal e seio petroso superior como as principais referências anatômicas. Foi determinada a distância entre os pontos de referência, o ângulo entre o plano meatal e a cocleostomia, e a distância entre esta estrutura e a janela redonda. Foi realizada tomografia computadorizada em 5 dos ossos temporais utilizados neste estudo. Resultados: Em todos os 50 ossos temporais, apenas a porção mais superficial do giro basal da cóclea foi aberta e tanto as escalas timpânica como a vestibular foram visualizadas. As distâncias médias ± DP, menores e maiores, entre a cocleostomia e o plano meatal foram estimadas em 2,48±0,88mm e 3,11±0,86mm, respectivamente. A distância média da cocleostomia até a janela redonda foi de 8,38±1,96mm, e daquela até o seio petroso superior 9,19±1,59mm. As distâncias médias, menores e maiores, entre a cocleostomia e o eixo longo do plano meatal a partir da sua porção mais proximal foram estimadas em 6,63±1,38mm e 8,2±1,43mm, respectivamente. O valor médio do ângulo entre a cocleostomia e o plano meatal foi igual a 22,54±7,400. As tomografias computadorizadas demonstraram a inserção do feixe de eletrodos por meio do giro basal da cóclea até o seu ápice em todas as peças submetidas a este exame. Conclusão: A técnica proposta para identificar o giro basal da cóclea é simples e confiável. Igualmente, permite a visualização da escala timpânica e a inserção do feixe de eletrodos do implante coclear através desta câmara
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https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-05082014-151655/publico/AlineGomesBittencourt.pdfDOI
10.11606/T.5.2014.tde-05082014-151655
Category
Otologia
Subject
Cadaver Cochlear implantation Cochlear implantation/methods Cranial fossa middle/anatomy e histology Cranial fossa middle/surgery Hearing loss sensorineural/rehabilitation Hearing loss sensorineural/surgery Neuroanatomy Temporal bone/surgery Temporal bone/anatomy e histology Tomography X-ray computed Cadáver Fossa craniana média/anatomia e histologia Fossa craniana média/cirurgia Implante coclear Implante coclear/métodos Neuroanatomia Osso temporal/anatomia e histologia Osso temporal/cirurgia Perda auditiva neurossensorial/cirurgia Perda auditiva neurossensorial/reabilitação Tomografia computadorizada por raios X
URI
https://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/145https://doi.org/10.11606/T.5.2014.tde-05082014-151655
Collections
- Tese [76]
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