Avaliação na função pulmonar (pressão inspiratória, expiratória e volume pulmonar) em crianças com aumento de tonsilas: pré e pós adenotonsilectomia
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Data
2009Autor
Banzatto, Melissa Guerato Pires
Orientador
Di Francesco, Renata Cantisani
Tipo
Dissertação de Mestrado
Instituição
Universidade de São Paulo
Faculdade
Faculdade de Medicina
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Crianças com aumento do volume de tonsilas palatinas e faríngeas, freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como roncar, respiração oral e apnéia do sono, assim como atraso no crescimento, alterações físicas e emocionais. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares. A obstrução de vias aéreas superiores também pode conduzir a alterações na mecânica respiratória e evoluir para alterações no equilíbrio das forças musculares, causando disfunções faciais, torácicas e dos eixos posturais. As alterações na função pulmonar (Pressão Inspiratória Máxima, Pressão Expiratória Máxima e Volume Pulmonar) foram avaliadas em 32 crianças (6-13 anos, M: F) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas a cirurgia de Adenoamigdalectomia na Divisão de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo. Todas as crianças foram avaliadas no pré e pósoperatório (3 e 6 meses) de adenotonsilectomia. A pressão Inspiratória e expiratória máxima foram medidas com o uso de um manovacuômetro. O volume pulmonar foi medido através do uso de um Inspirômetro de Incentivo infantil. Os perímetros torácicos e abdominais foram obtidos através de uma fita métrica comum. No pré-operatório os seguintes valores foram obtidos: pressão inspiratória máxima média de 24,72 cm/H2O, pressão expiratória máxima média de 37,50 cm/H2O, volume pulmonar médio de 682,81ml, perímetro torácico com média de 69,25cm e o perímetro abdominal com média de 67,50 cm. Todos os valores analisados apresentaram-se maiores no pós-operatório, sendo os resultados mais significantes a pressão inspiratória máxima com o valor de 28,62 cm/H2O no pós-operatório de 3 meses e 32,52 cm/H2O em seis meses. O volume pulmonar também apresentou um ganho de 265,47 ml no pós-operatório de seis meses em relação ao valor obtido no pré-operatório. Concluímos que a pressão inspiratória máxima apresentou um aumento significativo em seus valores no pós-operatório de 3 e 6 meses o que denota um ganho na força da musculatura respiratória inspiratória o que propiciou o aumento no volume pulmonar. Verificamos um aumento gradativo em todos os parâmetros estudados nos resultados obtidos no pós-operatório de 3 meses para os 6 meses. Os resultados comparativos entre os tamanhos das tonsilas (grau 3 e 4) não demonstraram diferença significativa.
Fonte
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-28042009-155641/publico/melissagpbanzatto.pdfDOI
10.11606/D.5.2009.tde-28042009-155641
Áreas do conhecimento
Bucofaringolaringologia
Palavras-chave
Adenoidectomy Adenoids Child Tonsil Tonsillectomy Adenoidectomia Criança Palatina Tonsila faríngea Tonsilectomia
URI
https://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/82https://doi.org/10.11606/D.5.2009.tde-28042009-155641
Coleções
- Dissertação [4]