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dc.contributor.advisorTsuji, Robinson Koji
dc.contributor.authorEchegoyen, Agustinaen
dc.date.accessioned2022-11-08T13:57:10Z
dc.date.available2022-11-08T13:57:10Z
dc.date.issued2021-05-05
dc.identifier.other10.11606/D.5.2021.tde-09092021-110129
dc.identifier.urihttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/484
dc.description.abstractIntrodução: Embora implante coclear ofereça oportunidade de reconhecimento de fala à maioria dos indivíduos com surdez severa e profunda, em ambientes acústicos complexos, a compreensão da fala continua sendo um desafio. Nessas situações, a presença de reverberação e ruído de fundo pode causar deterioração significativa na detecção de pistas acústicas sutis e a compreensão de uma conversa. Se por um lado, indivíduos com audição normal podem tolerar ambientes substancialmente reverberantes, com tempos de reverberação superiores a 1 segundo, a literatura menciona que o desempenho diminui consideravelmente para usuários de implante coclear em situações de reverberação a patir de 0.3 segundos. Objetivo: Este estudo teve como objetivos (1) avaliar a contribuição dos sistemas de tecnologia assistiva com conectividade sem fio em situações de ruído em usuários de implante coclear; objetivo (2) avaliar a contribuição dos sistemas de tecnologia assistiva com conectividade sem fio em situações de reverberação em usuários de implante coclear; (3) identificar se a auto percepção subjetiva da qualidade auditiva dos pacientes em diferentes situações de sua vida diária é proporcional à dificuldade apresentada em situações de ruído com múltiplas fontes e reverberação. Método: Estudo prospectivo de corte transversal aprovado pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa sob protocolo no. 2.571.146. Foram selecionados usuários adolescentes e adultos com surdez de instalação pré ou pós lingual, usuários de implante coclear unilaterais ou bilaterais, falantes nativos da língua portuguesa, encaminhados pelo Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IC HCFMUSP). Para os usuários bilaterais as orelhas foram avaliadas separadas. A avaliação do reconhecimento de fala foi feita usando listas gravadas de 25 palavras dissilábicas psicométricamente balanceadas apresentado a 65 dBNPS a 0o azimute no Laboratório de habilidades auditivas binaurais. A sala tem reverberação medida em 550 ms e ruído de 42 dBA, e apresenta 8 caixas acústicas dispostas a 2 metros de distância do centro distribuidas com separação de 45º entre elas. Para verificar a contribuição do dispositivo em ambiente com reverberação foi feita avaliação do reconhecimento de fala no silêncio com e sem o dispositivo de tecnologia de conectividade sem fio Wireless Mini Microphone (Mini Mic?) (MM) Cochlear Ltd (Sidney, Australia) compatível com o processador de fala Nucleus 6? (CP 910). Para verificar a contribuição da tecnologia assistiva em situação de ruído foi feita avaliação do reconhecimento de fala apresentado concomitante ao ruído de múltiplos falantes (multi-talker babble noise) usando a relação sinal/ruído de + 10 dB (SNR - signal to noise ratio = + 10dB). Para evitar o viés de aprendizado ou cansaço, a ordem de apresentação dos testes foi randomizada. Para avaliar a auto-percepção da qualidade sonora em seu dia a dia,(foi) aplicado o questionário Spatial, Sound and Quality (SSQ-12) traduzido e validado para o português. Os resultados dos testes foram analisados com métodos da estatística descritiva e de comparação de médias e medianas pelo teste t para amostras pareadas adotando-se nível de significância p<0,05. Para a correlação entre a auto-percepção da dificuldade auditiva e o desempenho em situação reverberante e ruidosa sem o MM, foi aplicado o teste de Pearson. Resultados: Foram selecionados e concordaram em participar, 16 pacientes com idade média de 40 anos, variando entre 17 e 54 anos de idade, sendo 9 participantes com IC bilateral, totalizando 27 orelhas avaliadas. Observou-se contribuição positiva significante do Mini Mic em ambas as situações, de reverberação e com reverberação somada ao ruído (p < 0.001). Houve correlação positiva significante entre a auto-percepção da dificuldade auditiva e o desempenho do reconhecimento de fala no ruído (r = 0,5684; p = 0,0216), refletindo que quanto melhor o reconhecimento de fala no ruído, maior o valor total do SSQ, ou seja, menor a dificuldade auto percebida. Conclusão: A tecnologia assistiva com conectividade sem fio mostrou-se capaz de auxiliar o reconhecimento de fala de indivíduos usuários de implante coclear tanto em situações de reverberação como de ruído, mesmo naqueles com maiores valores de dificuldade auto-percebida.en
dc.language.isopt_BRen
dc.publisherUniversidade de São Paulo. Faculdade de Medicinaen
dc.rightsAcesso abertoen
dc.source.urihttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-09092021-110129/publico/AgustinaEchegoyenVC.pdf
dc.subjectacústicaen
dc.subjectdeficiência auditivaen
dc.subjectimplante coclearen
dc.subjectpercepção de falaen
dc.subjectruídoen
dc.subjecttecnologia assistivaen
dc.subjectAcousticsen
dc.subjectAssistive technologyen
dc.subjectCochlear implantationen
dc.subjectHearing lossen
dc.subjectNoiseen
dc.subjectSpeech perceptionen
dc.titleConectividade sem fio em usuários de implante coclear em ambientes reverberantes e com múltiplas fontes de ruídoen
dc.typeDissertação de Mestradopt
dc.contributor.institutionUniversidade de São Paulo
dc.contributor.schoolFaculdade de Medicina


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