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dc.contributor.advisorTsuji, Robinson Koji
dc.contributor.authorSierra, Paola Angelica Samuelen
dc.date.accessioned2022-08-08T19:11:30Z
dc.date.available2022-08-08T19:11:30Z
dc.date.issued2020-12-03
dc.identifier.other10.11606/T.5.2020.tde-22072021-200227
dc.identifier.urihttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/472
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O resultado do implante coclear depende de uma série de fatores, entre eles dos ajustes que configuram a qualidade do som enviada ao sistema nervoso auditivo central, dada pela programação do processador de fala. A programação do processador de fala exige que o paciente compareça periodicamente ao centro de implante coclear. A possibilidade de o usuário de implante coclear realizar ajustes em seus mapas por meio de um dispositivo que já faz parte de sua rotina (assistente remoto) seria uma forma de oferecer uma alternativa de programação, reduzindo assim a necessidade do atendimento presencial. OBJETIVOS: O objetivo primário deste estudo foi avaliar a viabilidade da autoprogramação do processador de fala com o assistente remoto em adultos usuários de implante coclear por meio da análise dos mapas comportamental e criados e ajustados pelo assistente remoto, análise do grau de satisfação, análise da opinião subjetiva dada em questionário e análise do reconhecimento de fala e testes psicofísicos. Os objetivos secundários foram: avaliar a preferência dos usuários quanto ao mapa testado e avaliar os fatores que limitam a autoprogramação na rotina clínica. MÉTODO: foram convidados a participar deste estudo adultos (>= de 18 anos) usuários de implante coclear da marca Cochlear©, com unidades internas e processadores de fala compatíveis com o uso do assistente remoto (Remote Assistant Fitting - RAF), com uso sistemático há pelo menos um ano e reconhecimento de fala em conjunto aberto maior ou igual a 50%. O estudo foi realizado em duas visitas. Na primeira sessão foi realizada a bateria de testes de reconhecimento de fala, teste de crescimento da sensação de intensidade, questionário SSQ12 e julgamento subjetivo da qualidade do mapa em uso pelo paciente por meio de escala visual analógica. Juntamente com o fonoaudiólogo, o paciente criou um mapa pelo RAF, gerado a partir das respostas neurais avaliadas na mesma sessão e ajustado pelos controles disponibilizados pelo RAF. Foram salvos três mapas no processador de fala: (1) mapa em uso, (2) mapa em uso disponível para modificações e (3) mapa criado e ajustado pelo RAF. O paciente foi orientado a realizar ajustes com o RAF nos mapas (2) e (3) quando julgasse necessário. Após duas semanas de experiência domiciliar, a bateria de testes foi repetida com o mapa preferencial, escolhido pelo paciente entre as opções disponíveis em seu processador de fala. Foram comparados os níveis mínimos e máximos de estimulação (níveis T e C, respectivamente) e os resultados da bateria de testes realizada com mapa em uso e o mapa preferencial. RESULTADOS: Participaram deste estudo 19 usuários de implante coclear, sendo um bilateral, totalizando 20 orelhas. Na comparação entre os mapas em uso e preferencial após experiência domiciliar, foram encontradas diferenças significantes nos níveis C na região apical do feixe de eletrodos e reconhecimento de fala em dissílabos apresentados a 40 dB NPS, sendo os valores mais altos no mapa preferencial. A avaliação subjetiva dos participantes mostrou diferença significante na subescala de qualidades auditivas do SSQ12 e pontuação do VAS, sendo mais baixas no mapa preferencial, porém sem correlação com as demais variáveis. O uso da ferramenta de autoprogramação mostrou que o mapa criado pelo RAF segue parâmetros fixos, independente dos parâmetros em uso pelo paciente ou número de eletrodos ativos. Sendo assim, pacientes que apresentem necessidade de parâmetros específicos ou desativação de eletrodos não poderiam realizar estes ajustes sem supervisão de um profissional. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a autoprogramação, realizada por meio do assistente remoto, mostrou-se viável em casos selecionados de adultos usuários de implante coclear, sem impactar negativamente no desempenho auditivo do paciente. A maioria dos participantes preferiu o mapa referência. Os fatores que limitaram a autoprogramação foram inserção incompleta dos eletrodos, alteração de impedâncias, sensação extra-auditiva e necessidade de desativação parcial de eletrodos.en
dc.language.isopt_BRen
dc.publisherUniversidade de São Paulo. Faculdade de Medicinaen
dc.rightsAcesso abertoen
dc.source.urihttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-22072021-200227/publico/PaolaAngelicaSamuelSierra.pdf
dc.subjectAudiçãoen
dc.subjectImplantes coclearesen
dc.subjectSurdezen
dc.subjectTecnologiaen
dc.subjectTelemetriaen
dc.subjectTelemonitoramentoen
dc.subjectTestes de discriminação da falaen
dc.subjectCochlear Implantsen
dc.subjectDeafnessen
dc.subjectHearingen
dc.subjectSpeech Discrimination Testsen
dc.subjectTechnologyen
dc.subjectTelemetryen
dc.subjectTelemonitoringen
dc.titleA avaliação da efetividade da autoprogramação do processador de fala do implante coclearen
dc.typeTese de Doutoradoen
dc.contributor.institutionUniversidade de São Paulo
dc.contributor.schoolFaculdade de Medicina


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