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dc.contributor.advisorSanchez, Tanit Ganz
dc.contributor.authorKnobel, Keila Alessandra Baraldi
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2020-06-16T22:03:05Z
dc.date.available2020-06-16T22:03:05Z
dc.date.issued2007
dc.identifier.urihttps://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/164
dc.identifier.urihttps://doi.org/10.11606/T.5.2007.tde-11032008-154705
dc.description.abstractOBJETIVOS: Estudar o efeito da atenção e do silêncio sustentado no aparecimento de percepções auditivas fantasma em adultos normo-ouvintes e a relação com características sócio-demográficas. MÉTODOS: Dentro de uma cabina acústica, 66 voluntários (18 a 65 anos, média etária 37,3 anos) realizaram três experimentos de cinco minutos cada, apresentados consecutivamente e em ordem aleatória. Dois desviavam a atenção do sistema auditivo (Hanói - H e Atenção Visual - AV) e outro a direcionava para ele (Atenção Auditiva - AA). Os sujeitos foram questionados sobre suas percepções auditivas e visuais. Em nenhum momento foram apresentados quaisquer sons ou mudanças na iluminação. RESULTADOS: 19,7% dos sujeitos experimentaram alguma percepção auditiva durante o experimento H, 68,2% durante o experimento AV e 68,2% durante o experimento AA, enquanto percepções visuais foram relatadas por 6,1%, 15,2% e 4,5% dos sujeitos para os mesmos três experimentos. A diferença na freqüência de percepções auditivas e visuais foi estatisticamente significativa, assim com a diferença na freqüência de percepções auditivas nos três experimentos. Não houve diferença estatisticamente significativa para o aparecimento de percepções auditivas ou visuais em relação às variáveis estudadas (idade, gênero, nível de instrução, hipertensão arterial, diabetes, história de tontura, história prévia de zumbido ou de exposição a níveis de pressão sonora elevados). Um maior número de percepções auditivas foi referido no experimento AA. Enquanto nos experimentos H e AV a maioria das percepções auditivas foi descrita como sons típicos de zumbido (apito, chiado, "hum", som de insetos ou de água corrente), no experimento AA 39,9% dos sujeitos (n=26) relataram a percepção de sons atípicos, mais compatíveis com vivências alucinatórias que com zumbido. CONCLUSÕES: Zumbido e alucinação auditiva podem ocorrer na população normal em ambiente silencioso, independente de idade, gênero, nível de instrução, hipertensão arterial, diabetes, história de tontura, zumbido, ou exposição prévia a níveis de pressão sonora elevados. A ativação concomitante da atenção auditiva contribuiu de maneira importante na quantidade e na qualidade das percepções auditivas fantasma.
dc.source.urihttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-11032008-154705/publico/keilaabknobel.pdf
dc.subjectAttention tinnitusen
dc.subjectAuditory perceptionen
dc.subjectHallucinationsen
dc.subjectAlucinações.pt_BR
dc.subjectAtençãopt_BR
dc.subjectPercepção auditivapt_BR
dc.subjectZumbidopt_BR
dc.subject.classificationOtologia
dc.titleInfluência do silêncio e da atenção na percepção auditiva: implicações na compreensão do zumbido
dc.typeTese de Doutorado
dc.contributor.institutionUniversidade de São Paulo
dc.identifier.doi10.11606/T.5.2007.tde-11032008-154705
dc.contributor.schoolFaculdade de Medicina
dc.contributor.departmentOtorrinolaringologia


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