Dissertaçãohttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/92024-03-28T23:25:16Z2024-03-28T23:25:16ZAnálise comparativa da amplitude de vibração das pregas vocais e do coeficiente de contato durante a emissão da vogal /ɛ/ prolongada e vibração sonorizada de lábios e línguaCordeiro, Gislaine Ferrohttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/832020-07-01T21:02:59Z2010-01-01T00:00:00ZAnálise comparativa da amplitude de vibração das pregas vocais e do coeficiente de contato durante a emissão da vogal /ɛ/ prolongada e vibração sonorizada de lábios e língua
Cordeiro, Gislaine Ferro
Os exercícios de vibração sonorizada são utilizados amplamente tanto para o tratamento de disfonias como na preparação vocal dos profissionais da voz. Ainda são escassas as pesquisas que estudam a fisiologia vocal durante o exercício. O objetivo deste estudo é comparar as diferenças na vibração cordal durante a execução dos exercícios de vibração sonorizada de lábios, de língua e na emissão da vogal /?/ sustentada quanto à amplitude de vibração das pregas vocais e às medidas de coeficiente de contato, em cantores líricos profissionais. Para tal, foram selecionados 10 cantores líricos com domínio laríngeo e das técnicas estudadas. Os sujeitos foram treinados a emitir a vogal /?/ sustentada, a vibração sonorizada de lábios e a de língua no quinto tom acima do mais grave possível de ser produzido e nas mesmas intensidades (fraca e forte). Os indivíduos foram submetidos à nasofibroestroboscopia, na qual foi extraída as imagens da amplitude máxima de vibração das pregas vocais, tomando como referência os valores da medida da cartilagem cuneiforme. Além disso, foram submetidos à eletroglotografia, de onde foram extraídas as medidas automáticas da média e do desvio padrão do coeficiente de contato. A amplitude de vibração cordal teve a proporção média da cartilagem cuneiforme de 0,11 para emissão da vogal /?/, 0,16 para a vibração sonorizada de lábios e 0,17 para a vibração sonorizada de língua, nas fracas intensidades e, respectivamente, 0,16, 0, 29 e 0,26 nas fortes intensidades. Após teste estatístico, percebeu-se diferença nessa medida entre as vibrações sonorizadas de língua e de lábios em relação à vogal /?/ sustentada. A média entre os sujeitos da medida de média do coeficiente de contato foi de 47,72, 50,97 e 52,25 para a vogal /?/ sustentada, vibração sonorizada de lábios e vibração sonorizada de língua nas fracas intensidades e, respectivamente, 50,71, 59,21 e 54,60 para as fortes intensidades. Para essa medida, a vibração sonorizada de lábios se diferenciou da vibração sonorizada de língua e da vogal /?/ sustentada somente nas fortes intensidades. Quanto à média da medida de desvio padrão do coeficiente de contato, os valores para vogal /?/, vibração sonorizada de lábios e vibração sonorizada de língua nas fracas intensidades foram de 3,12, 6,55 e 7,63. Nas fortes intensidades os respectivos valores foram de 1,62, 6,64 e 4,75, sendo que, em ambas as intensidades, as vibrações sonorizadas se diferenciaram da emissão da vogal /?/ sustentada. Concluímos que em cantores líricos profissionais, a vibração sonorizada de lábios e de língua se diferenciam da vogal /?/ sustentada quanto à amplitude máxima de vibração cordal e ao desvio padrão do coeficiente de contato. A média do coeficiente de contato diferencia a vibração sonorizada de lábios da de língua somente nas fortes intensidades.
2010-01-01T00:00:00ZAvaliação entre tonsilas aumentadas e padrão de oclusão dentalNunes Junior, Walter Ribeirohttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/852020-07-01T21:03:00Z2009-01-01T00:00:00ZAvaliação entre tonsilas aumentadas e padrão de oclusão dental
Nunes Junior, Walter Ribeiro
Introdução: Alterações do padrão de oclusão dentária muitas vezes associam-se a alterações funcionais do padrão respiratório. A associação destes fatores morfo-funcionais em idade de crescimento facial pode levar a alterações de seu crescimento e desenvolvimento, com prejuízo na qualidade de vida das crianças. Objetivos: Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o tipo de oclusão dentária e o tipo de obstrução linfóide: aumento de tonsila faríngea ou palatina isoladas ou com aumento das tonsilas faríngeas e palatinas em conjunto. Casuística e Métodos: Foram avaliados 114 pacientes com respiração oral e roncos com diagnóstico de aumento de tonsilas faríngea e/ou palatinas, de ambos os sexos, com idades entre 3 e 12 anos no ambulatório da Divisão de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da U.S.P. . Todas as crianças foram examinadas pelo otorrinolaringologista e pelo ortodontista, que avaliaram o tipo de oclusão dentária. O volume da tonsila faríngea foi classificado pela telerradiografia em: grau 1 (0 a 25% de obstrução), grau 2 (25 a 50% de obstrução), grau 3 (50 a 75% de obstrução) e grau 4 (75 a 100% de obstrução). O volume das tonsilas palatinas foi classificado segundo os critérios de Brodsky 7, variando de 1 a 4. A presença de hiperplasia obstrutiva foi definida como presença de volume de grau 3 ou 4. No exame ortodôntico, os pacientes foram avaliados quanto aos trespasses horizontal (sobressaliente, normal e cruzado), vertical (mordida aberta, normal e profunda), e transversal (presença de cruzamento posterior) Resultados: Com relação à classificação do padrão de hiperplasia linfóide, 74 crianças apresentaram hiperplasia de tonsilas faríngeas e palatinas (64,9%), 25 apresentaram hiperplasia de tonsila faríngea isolada (22,0%), 8 apresentavam hiperplasia de tonsila palatina isolada (7,0%), e 7 crianças (6,1%) apresentaram hiperplasia tonsilar não obstrutiva. Encontramos relação significante (p=0,017) entre o trespasse horizontal, e o aumento das tonsilas palatinas isoladas, e também com a hiperplasia de tonsilas faríngea e palatina em conjunto. Também foi constatado alto índice de cruzamento posterior de mordida em todos os grupos estudados, média de 36,8% do total. Foi encontrada uma tendência de associação entre mal-oclusão classe III e hiperplasia obstrutiva de tonsilas palatinas isoladas apesar do pequeno numero da amostra. Foi encontrada também uma tendência de associação entre mal-oclusão classe II e hiperplasia obstrutiva de tonsilas faríngeas e palatinas em conjunto. Conclusões: Concluímos que as diferentes características obstrutivas de tecido linfóide têm relação com algumas desarmonias de oclusão específicas. Encontrou-se associação entre alteração de trespasse horizontal e hiperplasia obstrutiva de tonsilas palatinas isoladas e também em conjunto com tonsilas faríngeas. Todos os tipos de hiperplasia de tonsilas faríngea e palatinas favoreceram o cruzamento de mordida posterior. O trespasse horizontal em sobressaliência tem relação com hiperplasia de tonsilas faríngea e palatina em conjunto. O trespasse horizontal cruzado pode tem relação com a hiperplasia de tonsilas palatinas isoladamente. As alterações respiratórias podem interferir diretamente na etiologia e estabilidade do tratamento ortodôntico, assim como em alguns casos o tratamento ortodôntico pode ser favorável a melhorar os problemas de obstrução respiratória, sendo que a herança genética pode favorecer ou minimizar estas alterações.
2009-01-01T00:00:00ZAvaliação na função pulmonar (pressão inspiratória, expiratória e volume pulmonar) em crianças com aumento de tonsilas: pré e pós adenotonsilectomiaBanzatto, Melissa Guerato Pireshttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/822020-07-01T21:02:58Z2009-01-01T00:00:00ZAvaliação na função pulmonar (pressão inspiratória, expiratória e volume pulmonar) em crianças com aumento de tonsilas: pré e pós adenotonsilectomia
Banzatto, Melissa Guerato Pires
Crianças com aumento do volume de tonsilas palatinas e faríngeas, freqüentemente apresentam anormalidades respiratórias tais como roncar, respiração oral e apnéia do sono, assim como atraso no crescimento, alterações físicas e emocionais. Sabe-se que a obstrução de vias aéreas superiores e conseqüentemente a respiração oral podem resultar em problemas pulmonares. A obstrução de vias aéreas superiores também pode conduzir a alterações na mecânica respiratória e evoluir para alterações no equilíbrio das forças musculares, causando disfunções faciais, torácicas e dos eixos posturais. As alterações na função pulmonar (Pressão Inspiratória Máxima, Pressão Expiratória Máxima e Volume Pulmonar) foram avaliadas em 32 crianças (6-13 anos, M: F) com aumento do volume de tonsilas que seriam submetidas a cirurgia de Adenoamigdalectomia na Divisão de Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo. Todas as crianças foram avaliadas no pré e pósoperatório (3 e 6 meses) de adenotonsilectomia. A pressão Inspiratória e expiratória máxima foram medidas com o uso de um manovacuômetro. O volume pulmonar foi medido através do uso de um Inspirômetro de Incentivo infantil. Os perímetros torácicos e abdominais foram obtidos através de uma fita métrica comum. No pré-operatório os seguintes valores foram obtidos: pressão inspiratória máxima média de 24,72 cm/H2O, pressão expiratória máxima média de 37,50 cm/H2O, volume pulmonar médio de 682,81ml, perímetro torácico com média de 69,25cm e o perímetro abdominal com média de 67,50 cm. Todos os valores analisados apresentaram-se maiores no pós-operatório, sendo os resultados mais significantes a pressão inspiratória máxima com o valor de 28,62 cm/H2O no pós-operatório de 3 meses e 32,52 cm/H2O em seis meses. O volume pulmonar também apresentou um ganho de 265,47 ml no pós-operatório de seis meses em relação ao valor obtido no pré-operatório. Concluímos que a pressão inspiratória máxima apresentou um aumento significativo em seus valores no pós-operatório de 3 e 6 meses o que denota um ganho na força da musculatura respiratória inspiratória o que propiciou o aumento no volume pulmonar. Verificamos um aumento gradativo em todos os parâmetros estudados nos resultados obtidos no pós-operatório de 3 meses para os 6 meses. Os resultados comparativos entre os tamanhos das tonsilas (grau 3 e 4) não demonstraram diferença significativa.
2009-01-01T00:00:00ZPrevalência e correlação das dimensões oclusais transversais em pacientes com diferente diagnóstico de obstrução respiratóriaCosta, Fabricio Ricardo Ginezhttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/842020-07-01T21:03:00Z2015-01-01T00:00:00ZPrevalência e correlação das dimensões oclusais transversais em pacientes com diferente diagnóstico de obstrução respiratória
Costa, Fabricio Ricardo Ginez
Introdução: Dentre as alterações da má-oclusão dentária na primeira dentição, destaca-se a mordida cruzada posterior, a qual consiste numa relação de sobressaliência vestibular inversa dos dentes superiores com seus antagonistas inferiores. O crescimento das estruturas faciais é composto de múltiplas atividades funcionais inter-relacionadas por diferentes componentes da cabeça e pescoço. A respiração nasal é um dos elementos de atividade funcional. Se houver obstrução nas vias aéreas superiores, haverá adaptações funcionais na direção de crescimento das estruturas do esqueleto da face. A hiperplasia das tonsilas faríngeas e/ou palatinas associadas são uma das causas mais comuns de obstrução respiratória. Objetivos: investigar a prevalência da mordida cruzada posterior em crianças de 3 a 6 anos de idade e associá-la ao padrão respiratório; verificar se houve associação desta má-oclusão com o tipo da hiperplasia das tonsilas palatinas associadas ou não com tonsilas faríngeas; realizar uma análise comparativa em crianças respiradoras orais e respiradoras nasais na idade categorizada 3-4 anos e 5-6 anos nos seguintes aspectos: distâncias da largura dos arcos por meio das distâncias intercaninos e intermolares da maxila e mandíbula. Casuística e Métodos: Participaram deste estudo 53 crianças, meninos e meninas com hiperplasia das tonsilas faríngea e/ou palatinas provenientes do ambulatório da Divisão da Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - HCFMUSP, com indicação de adenoamigdalectomia ou adenoidectomia. Os pacientes foram submetidos a exame físico otorrinolaringológico, além de fibronasofaringoscopia ou Raios- X de Cavum. O grupo controle foi de 41 crianças sem queixas de obstrução respiratória levantada por questionários dirigidos aos pais, oriundas de escolas do município de Itapetininga-SP. Todas as crianças foram avaliadas por um cirurgião dentista que mensurou a largura dos arcos dentários diretamente na boca por meio de um paquímetro digital. Resultados: A mordida cruzada posterior esteve presente em 9,57% do total da amostra. A prevalência do cruzamento posterior no grupo de estudo foi de 15,09% e, no grupo controle, 2,13%. Foram encontradas nos diferentes tipos de hiperplasia linfoide as seguintes frequências de cruzamento posterior: palatina isolada (16,67%); faríngea isolada (25%); e palatina e faríngea associada (7,41%). A largura dos arcos dentais no grupo de estudo, apesar de não apresentar relevância estatística quando comparado com o grupo controle na idade de 3-4 anos, mostrou-se com as maiores médias. Já na idade de 5-6 anos, mostrou-se com as menores médias. Conclusões: A prevalência de mordida cruzada em respiradores orais é 15,09%. Observou-se uma tendência associativa da mordida cruzada posterior nas crianças do grupo de estudo. Na associação do tipo de obstrução respiratória com a presença do cruzamento posterior, não houve diferença estatística. Quanto à análise da largura dos arcos dentais em relação à idade categorizada, verificou-se, no grupo controle, uma diferença estatisticamente significante da idade de 5-6 anos em relação à idade 3-4 anos. Esta diferença, porém, não foi encontrada no grupo de estudo
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