Dissertaçãohttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/152024-03-29T14:12:46Z2024-03-29T14:12:46ZA contribuição da análise eletromiográfica de superfície para a definição da fase de evolução da paralisia facial periférica: fase flácida ou fase de seqüelasBernardes, Daniele Fontes Ferreirahttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/1932020-07-01T21:04:11Z2009-01-01T00:00:00ZA contribuição da análise eletromiográfica de superfície para a definição da fase de evolução da paralisia facial periférica: fase flácida ou fase de seqüelas
Bernardes, Daniele Fontes Ferreira
OBJETIVO: Avaliar o padrão eletromiográfico em hemiface normal e hemiface afetada nos casos de paralisia facial, em seus dois extremos de evolução; musculatura sem aporte neural e musculatura após a regeneração neural aberrante. MATERIAL E MÉTODO: Foram selecionados indivíduos com paralisia facial periférica unilateral de qualquer etiologia, Idade entre 18 e 69 anos, de ambos os sexos, sem histórico de paralisias faciais prévias ou congênita e sem lesões faciais que interfirissem no contato dos eletrodos. Trinta e quatro indivíduos preencheram os critérios. O grupo controle foi constituído de 20 indivíduos voluntários sem história de paralisia facial, traumas de face ou anomalias craniofaciais. A avaliação da atividade elétrica dos músculos da face foi realizada por meio de registro eletromiográfico, usando equipamento MIOTEC com software MIOTOOL 400, de 04 canais, filtro Passa Baixa, com eletrodos de superfície descartáveis do tipo: Ag-AgCI mini med Kendal. Para a avaliação eletromiográfica foram solicitados os seguintes movimentos: elevação da testa, fechamento de olhos, protrusão labial e retração labial. Além disso, foram registradas as atividades eletromiográficas em outros canais correspondentes aos outros grupos musculares durante a atividade primária a fim de identificar a presença de sincinesias, sendo a atividade dos lábios durante fechamento forçado dos olhos, a atividade dos olhos durante protrusão labial e a atividade dos olhos durante retração labial. A análise estatística foi realizada utilizando-se o software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Mac versão 16.0 (SPSS Inc, Chicago, IL). Foi considerada como atividade eletromiográfica de cada segmento das hemifaces avaliadas (testa, olho e lábio) durante cada movimento (franzimento a testa, fechamento ocular, protrusão labial e retração labial) o valor médio obtido durante os 8 segundos de registro (em V). O índice da atividade eletromiográfica (IEMG) foi calculado através da divisão da atividade eletromiográfica do lado acometido pela atividade do lado normal para o grupo em estudo e através da divisão da atividade eletromiográfica do lado esquerdo pelo lado direito no grupo controle. RESULTADOS: Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em todos os movimentos analisados. Nas sincinesias no lábio durante o fechamento ocular a totalidade de indivíduos será identificada corretamente (com 100% de verdadeiros positivo e 0% de falsos negativos) utilizando-se o valor de IEMG de 1,62 como ponto de corte. Para a identificação da sincinesia no olho durante a protrusão labial o valor do IEMG no ponto de corte que apresenta ao maior sensibilidade (93,3%) e especificidade (95,9%) é 1,79. CONCLUSÃO: O padrão da atividade eletromiográfica mostrou ser estatisticamente diferente entre os grupos em fase flácida e fase de seqüelas; a relação entre as duas hemifaces é rebaixada nos pacientes em fase flácida e pode tanto mostrar valores normais, elevados ou rebaixados em indivíduos em fase de seqüelas; o IEMG mostrou ser de alta sensibilidade e especificidade na identificação das sincinesias
2009-01-01T00:00:00ZAnálise da voz de deficientes auditivos pré e pós uso de implante coclearZancanella, Maysa Tibério Ubrighttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/1982020-07-01T21:04:14Z2010-01-01T00:00:00ZAnálise da voz de deficientes auditivos pré e pós uso de implante coclear
Zancanella, Maysa Tibério Ubrig
OBJETIVO: Verificar se ocorrem modificações nos parâmetros vocais (perceptivos e acústicos) em adultos com deficiência auditiva pós-lingual, após o uso de implante coclear (IC), sem reabilitação vocal específica. MÉTODO: Participaram 40 indivíduos com deficiência auditiva pós-lingual, seqüencialmente implantados no período de abril de 2006 a abril de 2009, composto por 20 adultos do gênero masculino e 20 do feminino (grupo estudo). Os pacientes apresentavam idades de 23 a 60 anos, perda auditiva sensorioneural de severa a profunda bilateral, uso de linguagem oral para comunicação, alfabetizados, exame laringológico normal e limiares auditivos com IC, em campo livre melhores que 40 dBHL, para todas as freqüências de fala. Foi realizada gravação da voz antes e após 6 a 9 meses de uso do IC. No intuito de evitar que mudanças nas características vocais fossem atribuídas a gravações das vozes em dias e momentos diferentes, optou-se pela formação de um grupo controle. O grupo controle foi formado por 12 indivíduos adultos deficientes auditivos pós-linguais, sendo 6 do gênero masculino e 6 do gênero feminino, que não receberam o IC. Para as sessões de gravações da voz utilizamos leitura das frases do protocolo CAPE-V, leitura de texto e emissão da vogal sustentada /a/. Foi realizada avaliação perceptivo-auditiva das vozes por 3 juízes e análise acústica por meio do programa PRAAT. RESULTADOS: Observou-se no grupo estudo redução estatisticamente significante no grau geral da voz, tensão, loudness, instabilidade vocal, valores de frequência fundamental (F0) do sexo masculino e de sua variabilidade em ambos os sexos, ao compararmos as vozes pré e pós IC. O grupo controle não apresentou modificações estatisticamente significantes na maioria dos parâmetros vocais estudados, com exceção do pitch e F0 no sexo feminino. Ao compararmos a variação de resultados do grupo estudo e controle não foi possível comprovar estatisticamente que os indivíduos com IC se diferenciaram dos indivíduos sem o uso do dispositivo, com exceção dos valores de variabilidade da F0 no sexo masculino. CONCLUSÃO: Os implantados apresentaram discretas modificações no grau geral da voz, tensão, loudness e instabilidade, assim como reduções nos valores de F0 e sua variabilidade.
2010-01-01T00:00:00ZConectividade sem fio em usuários de implante coclear em ambientes reverberantes e com múltiplas fontes de ruídoEchegoyen, Agustinahttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/4842022-11-08T13:59:56Z2021-05-05T00:00:00ZConectividade sem fio em usuários de implante coclear em ambientes reverberantes e com múltiplas fontes de ruído
Echegoyen, Agustina
Introdução: Embora implante coclear ofereça oportunidade de reconhecimento de fala à maioria dos indivíduos com surdez severa e profunda, em ambientes acústicos complexos, a compreensão da fala continua sendo um desafio. Nessas situações, a presença de reverberação e ruído de fundo pode causar deterioração significativa na detecção de pistas acústicas sutis e a compreensão de uma conversa. Se por um lado, indivíduos com audição normal podem tolerar ambientes substancialmente reverberantes, com tempos de reverberação superiores a 1 segundo, a literatura menciona que o desempenho diminui consideravelmente para usuários de implante coclear em situações de reverberação a patir de 0.3 segundos. Objetivo: Este estudo teve como objetivos (1) avaliar a contribuição dos sistemas de tecnologia assistiva com conectividade sem fio em situações de ruído em usuários de implante coclear; objetivo (2) avaliar a contribuição dos sistemas de tecnologia assistiva com conectividade sem fio em situações de reverberação em usuários de implante coclear; (3) identificar se a auto percepção subjetiva da qualidade auditiva dos pacientes em diferentes situações de sua vida diária é proporcional à dificuldade apresentada em situações de ruído com múltiplas fontes e reverberação. Método: Estudo prospectivo de corte transversal aprovado pela Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa sob protocolo no. 2.571.146. Foram selecionados usuários adolescentes e adultos com surdez de instalação pré ou pós lingual, usuários de implante coclear unilaterais ou bilaterais, falantes nativos da língua portuguesa, encaminhados pelo Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IC HCFMUSP). Para os usuários bilaterais as orelhas foram avaliadas separadas. A avaliação do reconhecimento de fala foi feita usando listas gravadas de 25 palavras dissilábicas psicométricamente balanceadas apresentado a 65 dBNPS a 0o azimute no Laboratório de habilidades auditivas binaurais. A sala tem reverberação medida em 550 ms e ruído de 42 dBA, e apresenta 8 caixas acústicas dispostas a 2 metros de distância do centro distribuidas com separação de 45º entre elas. Para verificar a contribuição do dispositivo em ambiente com reverberação foi feita avaliação do reconhecimento de fala no silêncio com e sem o dispositivo de tecnologia de conectividade sem fio Wireless Mini Microphone (Mini Mic?) (MM) Cochlear Ltd (Sidney, Australia) compatível com o processador de fala Nucleus 6? (CP 910). Para verificar a contribuição da tecnologia assistiva em situação de ruído foi feita avaliação do reconhecimento de fala apresentado concomitante ao ruído de múltiplos falantes (multi-talker babble noise) usando a relação sinal/ruído de + 10 dB (SNR - signal to noise ratio = + 10dB). Para evitar o viés de aprendizado ou cansaço, a ordem de apresentação dos testes foi randomizada. Para avaliar a auto-percepção da qualidade sonora em seu dia a dia,(foi) aplicado o questionário Spatial, Sound and Quality (SSQ-12) traduzido e validado para o português. Os resultados dos testes foram analisados com métodos da estatística descritiva e de comparação de médias e medianas pelo teste t para amostras pareadas adotando-se nível de significância p<0,05. Para a correlação entre a auto-percepção da dificuldade auditiva e o desempenho em situação reverberante e ruidosa sem o MM, foi aplicado o teste de Pearson. Resultados: Foram selecionados e concordaram em participar, 16 pacientes com idade média de 40 anos, variando entre 17 e 54 anos de idade, sendo 9 participantes com IC bilateral, totalizando 27 orelhas avaliadas. Observou-se contribuição positiva significante do Mini Mic em ambas as situações, de reverberação e com reverberação somada ao ruído (p < 0.001). Houve correlação positiva significante entre a auto-percepção da dificuldade auditiva e o desempenho do reconhecimento de fala no ruído (r = 0,5684; p = 0,0216), refletindo que quanto melhor o reconhecimento de fala no ruído, maior o valor total do SSQ, ou seja, menor a dificuldade auto percebida. Conclusão: A tecnologia assistiva com conectividade sem fio mostrou-se capaz de auxiliar o reconhecimento de fala de indivíduos usuários de implante coclear tanto em situações de reverberação como de ruído, mesmo naqueles com maiores valores de dificuldade auto-percebida.
2021-05-05T00:00:00ZFreqüência de uso do aparelho de amplificação sonora individual associado ao implante coclear nos pacientes adultos do HCFMUSPYamaguchi, Cintia Tizuehttp://digital.bibliotecaorl.org.br/handle/forl/1972020-07-01T21:04:13Z2009-01-01T00:00:00ZFreqüência de uso do aparelho de amplificação sonora individual associado ao implante coclear nos pacientes adultos do HCFMUSP
Yamaguchi, Cintia Tizue
OBJETIVO: Identificar a freqüência do uso de AASI contralateral ao implante coclear (IC), determinar as razões de alguns pacientes não usarem AASI contralateral e verificar o efeito do resíduo de audição na opção de uso do AASI contralateral ao IC. MÉTODOS: estudo observacional, transversal com 82 pacientes adultos submetidos a um questionário. RESULTADOS: Nesta amostra 70 não-usuários foram identificados. A prevalência de usuários foi de 12%, com IC 95% (11-13%). A maioria dos não usuários (58,2%) relataram ausência de benefício com AASI, enquanto que 23,6% relataram não ter sido orientada a utilização. Usuários tinham média tonal de 107 dBNA, contra 117 dBNA entre os não usuários. CONCLUSÃO: O uso de AASI contralateral é raro nesta amostra, devido à falta audição residual ou benefício com a amplificação
2009-01-01T00:00:00Z